A história do café é repleta de contos e lendas. O começo de tudo ainda é um mistério muitas vezes mencionado nos livros mais conceituados sobre café. A lenda mais famosa começa na Etiópia e fala sobre um pastor chamado Kaldi que ficou curioso ao ver suas cabras se alimentando de uma fruta vermelha que dava em arbustos. Kaldi notou que as cabras ficavam animadas depois de consumirem aqueles frutos e ele quis provar tais frutos.
Já a parte da lenda sobre o café torrado diz que monges viram a alegria de Kaldi e resolveram perguntar a ele o que fazia para ter tanta disposição. Kaldi então deu alguns frutos aos monges que fizeram diversas infusões de folhas e frutos até que chegaram a torrar algumas frutas.
O Café passou pela Etiópia, pelas mãos dos árabes e chegou à Europa devido ao grande comércio que existia entre Oriente e Ocidente na época.
Café chegou a ser proibido para mulheres e até proibido por algumas religiões.
Na Europa as primeiras cafeterias eram locais de encontro de intelectuais e pensadores, grandes nomes da ciência eram assíduos frequentadores de cafeterias.
As primeiras mudas de café foram plantadas na Holanda e pouco tempo depois a França também tinha algumas plantações em suas colônias tropicais, dentre elas a Guiana Francesa. Pois foi lá que a história do café se junta com a historia do Brasil.
Francisco de Melo Palheta foi enviado a trabalho para a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa e uma das lendas é de que ele teve um romance com a esposa do Governador da Guiana: Madame D’Orvilliers. Ela então rendeu-se à simpatia e aos encantos de Francisco e cedeu-lhe algumas mudas de café. Proposital por parte de Francisco? Isso também é um mistério.
Autora: Rafaella N Rossi – Barista, QGrader e autora do blog Aventuras da Barista